O CEP (Controle Estatístico de Processo) é uma ferramenta crucial no processo de fabricação de wafers, usada para monitorar, controlar e melhorar a estabilidade de vários estágios da fabricação.

1. Visão geral do sistema SPC
O CEP é um método que utiliza técnicas estatísticas para monitorar e controlar processos de fabricação. Sua principal função é detectar anomalias no processo de produção, coletando e analisando dados em tempo real, auxiliando engenheiros a tomarem decisões e ajustes em tempo hábil. O objetivo do CEP é reduzir a variação no processo de produção, garantindo que a qualidade do produto permaneça estável e atenda às especificações.
O SPC é usado no processo de gravação para:
Monitore parâmetros críticos do equipamento (por exemplo, taxa de gravação, potência de RF, pressão da câmara, temperatura, etc.)
Analisar indicadores-chave de qualidade do produto (por exemplo, largura da linha, profundidade da gravação, rugosidade da borda, etc.)
Ao monitorar esses parâmetros, os engenheiros podem detectar tendências que indicam degradação do desempenho do equipamento ou desvios no processo de produção, reduzindo assim as taxas de refugo.
2. Componentes básicos do sistema SPC
O sistema SPC é composto por vários módulos principais:
Módulo de coleta de dados: coleta dados em tempo real de fluxos de equipamentos e processos (por exemplo, por meio de sistemas FDC e EES) e registra parâmetros importantes e resultados de produção.
Módulo de Gráfico de Controle: usa gráficos de controle estatístico (por exemplo, gráfico X-Bar, gráfico R, gráfico Cp/Cpk) para visualizar a estabilidade do processo e ajudar a determinar se o processo está sob controle.
Sistema de alarme: dispara alarmes quando parâmetros críticos excedem os limites de controle ou mostram mudanças de tendência, solicitando que os engenheiros tomem medidas.
Módulo de Análise e Relatórios: Analisa a causa raiz de anomalias com base em gráficos SPC e gera regularmente relatórios de desempenho para o processo e equipamento.
3. Explicação detalhada dos gráficos de controle no CEP
Os gráficos de controle são uma das ferramentas mais utilizadas em CEP, ajudando a distinguir entre "variação normal" (causada por variações naturais do processo) e "variação anormal" (causada por falhas de equipamentos ou desvios do processo). Os gráficos de controle comuns incluem:
Gráficos X-Bar e R: usados para monitorar a média e a variação dentro dos lotes de produção para observar se o processo é estável.
Índices Cp e Cpk: Usados para medir a capacidade do processo, ou seja, se a saída do processo pode atender consistentemente aos requisitos da especificação. O Cp mede a capacidade potencial, enquanto o Cpk considera o desvio do centro do processo em relação aos limites da especificação.
Por exemplo, no processo de corrosão, você pode monitorar parâmetros como taxa de corrosão e rugosidade da superfície. Se a taxa de corrosão de um determinado equipamento exceder o limite de controle, você pode usar gráficos de controle para determinar se isso é uma variação natural ou uma indicação de mau funcionamento do equipamento.
4. Aplicação de SPC em Equipamentos de Gravação
No processo de gravação, o controle dos parâmetros do equipamento é fundamental, e o SPC ajuda a melhorar a estabilidade do processo das seguintes maneiras:
Monitoramento da Condição do Equipamento: Sistemas como o FDC coletam dados em tempo real sobre parâmetros-chave do equipamento de gravação (por exemplo, potência de RF, fluxo de gás) e combinam esses dados com gráficos de controle do SPC para detectar potenciais problemas no equipamento. Por exemplo, se você observar que a potência de RF em um gráfico de controle está se desviando gradualmente do valor definido, você pode tomar medidas antecipadas para ajustes ou manutenção, evitando impactos na qualidade do produto.
Monitoramento da Qualidade do Produto: Você também pode inserir parâmetros-chave de qualidade do produto (por exemplo, profundidade de ataque, largura da linha) no sistema SPC para monitorar sua estabilidade. Se alguns indicadores críticos do produto se desviarem gradualmente dos valores-alvo, o sistema SPC emitirá um alarme, indicando a necessidade de ajustes no processo.
Manutenção Preventiva (MP): A SPC pode ajudar a otimizar o ciclo de manutenção preventiva dos equipamentos. Ao analisar dados de longo prazo sobre o desempenho do equipamento e os resultados do processo, você pode determinar o momento ideal para a manutenção do equipamento. Por exemplo, monitorando a potência de RF e a vida útil do ESC, você pode determinar quando a limpeza ou a substituição de componentes são necessárias, reduzindo as taxas de falhas do equipamento e o tempo de inatividade da produção.
5. Dicas de uso diário para o sistema SPC
Ao utilizar o sistema SPC nas operações diárias, as seguintes etapas podem ser seguidas:
Definir Parâmetros-Chave de Controle (KPI): Identifique os parâmetros mais importantes no processo de produção e inclua-os no monitoramento do CEP. Esses parâmetros devem estar intimamente relacionados à qualidade do produto e ao desempenho do equipamento.
Definir Limites de Controle e Limites de Alarme: Com base em dados históricos e requisitos do processo, defina limites de controle e limites de alarme razoáveis para cada parâmetro. Os limites de controle geralmente são definidos em ±3σ (desvios-padrão), enquanto os limites de alarme são baseados nas condições específicas do processo e do equipamento.
Monitoramento e Análise Contínuos: Revise regularmente os gráficos de controle do SPC para analisar tendências e variações dos dados. Se alguns parâmetros excederem os limites de controle, ações imediatas serão necessárias, como ajustar os parâmetros do equipamento ou realizar a manutenção do equipamento.
Tratamento de Anormalidades e Análise da Causa Raiz: Quando ocorre uma anormalidade, o sistema SPC registra informações detalhadas sobre o incidente. Com base nessas informações, é necessário solucionar problemas e analisar a causa raiz da anormalidade. Muitas vezes, é possível combinar dados de sistemas FDC, sistemas EES, etc., para analisar se o problema se deve a falha do equipamento, desvio do processo ou fatores ambientais externos.
Melhoria Contínua: Utilizando os dados históricos registrados pelo sistema SPC, identifique os pontos fracos do processo e proponha planos de melhoria. Por exemplo, no processo de corrosão, analise o impacto da vida útil do ESC e dos métodos de limpeza nos ciclos de manutenção do equipamento e otimize continuamente os parâmetros operacionais do equipamento.
6. Caso de Aplicação Prática
Como exemplo prático, suponha que você seja responsável pelo equipamento de gravação E-MAX e que o cátodo da câmara esteja apresentando desgaste prematuro, levando a um aumento nos valores de D0 (defeito BARC). Ao monitorar a potência de RF e a taxa de gravação através do sistema SPC, você observa uma tendência em que esses parâmetros se desviam gradualmente de seus valores definidos. Após o disparo de um alarme SPC, você combina os dados do sistema FDC e determina que o problema é causado pela instabilidade do controle de temperatura dentro da câmara. Em seguida, implementa novos métodos de limpeza e estratégias de manutenção, reduzindo o valor de D0 de 4,3 para 2,4, melhorando assim a qualidade do produto.
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Horário da publicação: 16 de outubro de 2024